Como mencionado anteriormente, em outros artigos sobre tags e categorias no WordPress, as tags são uma ótima estratégia para ajudar os usuários a encontrarem conteúdo a partir da busca por termos específicos no site. Tags ou etiquetas diferem das categorias e nesse post, explico a diferença entre categorias e tags e quando cada uma delas deve ser utilizada.
As tags são utilizadas como um artifício para agrupar conteúdo semelhante no site a partir de termos específicos. Portanto, as tags devem ser utilizadas para criar coleção de conteúdo associadas a um determinado assunto de caráter micro no website. Entretanto, sempre surge a dúvida: há uma quantidade máxima de tags que pode ser utilizada no WordPress ou em um post, especificamente?
Confira a seguir alguns aspectos a considerar para responder a esta pergunta.
Não existe um limite técnico na inserção de tags no WordPress, entretanto, alguma cautela é bem-vinda. As tags são utilizadas para ajudar o usuário a encontrar o conteúdo do site mais facilmente e de maneira mais específica.
Se pouca ou nenhuma informação, eventualmente não ajuda, informação em excesso também pode ser um problema e deixar o usuário perdido, sem saber de fato, o que é relevante. Além do quê, redirecionar o usuário para uma “página de tag” que contêm poucos ou nenhum post, pode não ser uma boa ideia.
Limitar a quantidade de tags, sobretudo em blogs pequenos, pode ser uma estratégia mais adequada. Do contrário, pode ocorrer de o projeto tornar-se difícil de administrar, dificultando a gestão da informação devido a um grande volume de tags.
Em uma conta simples, imagine que um blog publique um post por dia ao longo de 30 dias e que cada um dos posts receba a adição de 10 tags diferentes, ao final do período haverá um total de 300 tags existentes. Quando o site contiver 300 publicações, em aproximadamente um ano, serão mais de 3000 tags publicadas.
Um cenário como esse pode trazer dificuldades para que o usuário do site consiga compreender o que é de fato mais relevante. Para a administração do blog pode se tornar uma situação difícil de controlar, gerando páginas com muito conteúdo duplicado e com pouca relevância.
Um número máximo de 5 tags por post, para sites maiores, considerando repetições, é um cenário aceitável. Para sites menores, de 2 a 3 tags, pode ser um número mais indicado. Exceto em casos excepcionais e mais complexos, como em um site de livros ou de filmes, por exemplo, grandes volumes de tags não se justificam.
Em um blog que apresente “reviews (revisões)” de livros, de músicas ou de filmes, por exemplo, o uso de tags pode ser um recurso interessante para indicar as obras de cada autor, separar tendências e características técnicas. É fácil, imaginar, dois ou mais livros ou filmes que pertençam a Stephen King ou Albert Einstein. Em um cenário assim, haverá relevância e conteúdo disponível para que o usuário final possa consumir em cada página de tags.
Há casos mais complexos ou específicos que poderão requerer o uso de tipos de dados especiais criados a partir de um recurso denominado de taxonomia. No Livro WordPress de Junior a .PRO, o assunto é discutido de maneira estratégica e orientada ao SEO. Confira.
Um blog com bom volume de publicação torna-se rapidamente repleto de categorias e tags, gerando dúvidas sobre quando utilizar cada uma delas em um post de WordPress?
Um dos fatores determinantes na escolha entre tags e categorias é a especificidade informacional do projeto. Características como tamanho e complexidade do website, tipo de assunto discutido no blog, quantidade e perfil de usuários, aceitação do conteúdo, usabilidade, crescimento e dinâmica de mercado, são aspectos de grande relevância para decidir como organizar a informação no site.
Há ainda fatores como acessibilidade, rejeição, metas de conversão, entre outros, que fogem do escopo dessa seção, mas que podem fazer grande diferença na abordagem desenhada para definir como um post deve ser encontrado no ambiente do gerenciador de conteúdo.
Uma boa máxima é: camadas de conteúdo ao nível mais amplo ficam mais bem definidas como categorias, e camadas mais específicas e detalhadas ficam mais bem organizadas como subcategorias e tags. Portanto, preze pelo equilíbrio, conforme os aspectos que são sabidamente reconhecidos como bem sucedidos no cenário de atuação do projeto e meça constantemente os resultados, fazendo ajustes periódicos.
Se quiser aprofundar mais sobre as tags e categorias no WordPress, confira os artigos a seguir:
Se você quiser entender ainda mais como utilizar o WordPress com uma visão técnica de SEO, recomendo a leitura do meu livro WordPress de Junior a .PRO.