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Qual é a quantidade ideal de categorias no WordPress?

  • SEO

Existe uma quantidade ideal de categorias a ser utilizada em um website WordPress?

Já se perguntou se existe uma quantidade máxima ou mínima de categorias para um blog WordPress? Neste post discuto se existe uma quantidade ideal de categorias a ser utilizada no WordPress.

Entenda se existe uma quantidade máxima ou mínima de categorias no WordPress

A resposta para essa pergunta irá depender de alguns aspectos variáveis. Confira alguns pontos a ter em conta para definir a quantidade de categorias do blog WordPress:

  • Tamanho do projeto;
  • Complexidade da informação publicada;
  • Volume de dados a ser convertido em posts;
  • Quantidade de posts publicados;
  • Estratégias de SEO.

Entretanto, há algumas considerações que podem ser utilizadas para ajudar a planejar como a informação será organizada e distribuída para os leitores do site.

Definir grupos claros e objetivos de dados é um ponto de partida importante para começar a ter visão mais evidente da divisão da informação no site. Portanto, fazer um bom planejamento do conteúdo, antes mesmo de iniciar a criação dos posts é um ponto-chave de um bom projeto informacional. Dessa forma, é possível saber para onde levar os leitores ao final de cada post e o que fazer quando eles “querem mais” do que apenas ler, por exemplo, oferecer materiais adicionais e outras formas de conversão.

Afinal de contas, um website sempre tem um objetivo definido, uma meta a ser alcançada ou até várias delas, certo?! Por exemplo, criam-se sites para:

  • Estabelecer relacionamentos com potenciais clientes (leads).
  • Gerar prospecções ou negócios futuros.
  • Gerar vendas ou transações imediatas.
  • Gerenciar o relacionamento com clientes.
  • Gerar engajamentos com a marca ou proposta de valor.
  • Realização de downloads ou assinaturas.

Entre tantas outras oportunidades de conversões. Percebeu?

qual é a quantidade ideal de categorias no wordpress?
Quantidade ideal de categorias no WordPress

Por trás da existência de um website, deve haver uma meta que pode se beneficiar do conteúdo e de uma estratégia de comunicação eficiente. Associado a tudo isso é inevitável que haja uma organização de categorias, subcategorias, tags, menus, posts e páginas, e outros componentes informacionais do ambiente.

Um bom ponto de partida é utilizar softwares para planejamento de conteúdo, por exemplo, MindManager [1] ou XMind [2]. Estas e outras aplicações permitem criar esquemas para organizar e planejar dados de forma lógica e estruturada.

Sempre que possível, utilize ferramentas para desenvolver fluxos informacionais que proporcionem uma visão clara e espacial da relação entre os dados do projeto. Faça isso, principalmente, para perceber quais são os dados de nível macro e quais são os dados de nível micro no contexto do website, e obviamente, perceber a relação estabelecida entre cada um eles.

Por exemplo:

  • Post (Titanic)
    • Categoria (Filmes)
      • Subcategoria (Lançamentos)
      • Subcategoria (Clássicos)
    • Tags
      • Titanic
      • Leonardo DiCaprio
      • Kate Winslet
      • Navio
      • Acidente

A imagem seguinte exibe o mesmo esquema desenhando no software “Mind Manager”. Observe como uma abordagem visual permite visualizar com mais precisão como os dados se conectam.

qual é a quantidade ideal de categorias no wordpress?
Proposta de organização de dados para um site utilizando MindManager • Fonte: WordPress de Junior a .PRO - Junior Cammel

Não é necessário criar esquemas desse tipo para inserir todos os dados do website. Seria relativamente difícil visualizar todas as possibilidades e bastante trabalhoso. A proposta é criar mecanismos que possam ajudar a “enxergar” como os dados se relacionam. Este exercício pode ser feito algumas vezes para ajudar a caracterizar uma abordagem informacional para o conteúdo a ser produzido no site.

Não se trata de um procedimento trivial, sobre quando é realizado pela primeira vez. Exige um pensamento generalista e, simultaneamente, preocupação com os detalhes e especificidades, mas provavelmente é uma proposta que irá ajudar a caracterizar como os dados do site deverão ser organizados.

Existem disponíveis diversas abordagens e ferramentas para ajudar a pensar e organizar o modelo informacional do projeto. Além de softwares como os “MindManager”, podem ser utilizadas ferramentas de marketing e SEO já bastante conhecidas. Alguns exemplos são o Google Analytics [1], Google Search Console [2], “Keyword Planners (Planejadores de Palavras-Chaves)”, plataformas como SEM Rush [3], Magestic SEO Tools [4], Moz Pro, SimilarWeb [5], entre tantas outras disponíveis para ajudar na missão de planejar a organização e produção de conteúdo em um blog.

Não é estritamente necessário seguir o padrão de modelagem apresentado no exemplo, trata-se apenas de uma possível abordagem, há provavelmente, propostas melhores. O importante é fazer algo e organizar, ainda que minimamente, como os dados vão se conectar. Considere, ao menos, definir as categorias do site e para tanto, ter clareza sobre os assuntos que serão discutidos ao nível macro é fundamental.

É difícil prever com máxima precisão como o conteúdo de um website crescerá com o passar do tempo. Se será preciso distribuir novas categorias, retirar categorias sem “força” ou mesmo elevar tags à condição de categoria. Esse é um processo “vivo” e periodicamente será necessário repensar os rumos que o projeto está tomando.

No início, evite definir muitas categorias. Gradualmente, com a ampliação do conteúdo, naturalmente novas categorias surgirão pela necessidade de reorganização dos dados. De que vale um blog com 20 categorias com páginas vazias, sem posts ou com apenas algumas publicações? Aguarde a maturidade do website e gradualmente se decida por remodelar como os dados serão organizados e distribuídos.

Os posts de um blog são parte de um organismo complexo que recebe “insights” constantes, seja por comentários no site, seja pelas interações em rede social ou pelo compartilhamento do conteúdo. Essa interação acaba por contribuir para a evolução do ecossistema e por isso, influência no modo como os dados estão organizados.

Assim, é possível que posts precisem ser reeditados para aplicar atualizações, colocando novas informações e alterando até mesmo as categorias e tags criadas no começo do projeto. Acostume-se com esse “workflow [1]” – a revisão de conteúdo é uma atividade comum em blogs que possuem conteúdo que permanece válido por longos períodos.

O ideal é começar o projeto com uma abordagem conservadora, “sentir” como a organização das informações está sendo recebida pelos leitores e ir evoluindo lentamente, descobrindo quais são as categorias que têm mais acesso e quais não geram interesse nos visitantes do site. Um bom número de categorias para um blog iniciante é algo entre 5 a 10, conforme o volume de postagens. Considere os exemplos de sites a seguir.

Site 1

  • Categorias: 5 categorias.
  • Publicações semanais: 5 posts/semana.
  • Publicações por cada categoria: 1 post/categoria.

Resultado:

  • Ao longo de 1 mês, cada categoria terá 4 posts Perceba que ainda é um número tímido, mas suficiente para um blog pequeno.

Site 2

  • Categorias: 20 categorias.
  • Publicações semanais: 5 posts/semana.
  • Publicações por cada categoria: 1 post/categoria.

Resultado:

  • Os mesmos 4 posts publicados semanalmente levariam 4 meses para preencher todas as 20 categorias do site.

Ou seja, nesse cenário levaria muito mais tempo para que as categorias do site ganhassem um volume considerável de posts para serem exibidos. O resultado seriam páginas “fracas” com pouco conteúdo relevante para o leitor, sem força de “SEO”, gerando, possivelmente, rejeição e desempenho ruim.

Além de observar a quantidade de categorias que serão utilizadas, é importante ter atenção com o tipo de categoria.

Sempre que possível, evite estruturar as categorias do site ao redor de soluções ou serviços de terceiros. Isso nem sempre é possível e há casos de micro negócios ou micro blogs, em que referenciar tópicos de terceiros ou de outra empresa “externa”, é praticamente inevitável.

Por exemplo, imagine um site de treinamento em um sistema de gestão reconhecido no mercado. O blog publica posts para atrair potenciais clientes interessados em adquirir cursos sobre o sistema. É um modelo extremamente dependente de um terceiro, mas em tese, inevitável.

Há casos em que uma mudança de perspectiva faz toda a diferença. Suponha que um autor decidiu criar, em 2015, um blog para apresentar notícias de tecnologia. O site possui conteúdo sobre computadores, tendências, equipamentos digitais, softwares e redes sociais.

Se ao definir as categorias amplas (de topo) do website, o autor tivesse optado por colocar a plataforma social “Google+” como uma categoria primária relacionada a redes sociais, em 2020 vários posts estariam órfãos, sem categoria, simplesmente porque a rede social da Google foi descontinuada.

Portanto, procure utilizar categorias genéricas, capazes de serem facilmente reorientadas para outra abordagem e que funcionem com uma base de assuntos mais diversificada. Por exemplo, ao contrário de utilizar categorias principais como “Facebook”, “Twitter” ou “Instagram”, utilize apenas “Redes Sociais” e coloque os nomes das empresas como subcategorias. Se algo mudar, fica fácil alterar o paradigma. A não ser, é claro, que o projeto seja muito específico e exija condições diferentes.

Referências

As referências estão indicadas na ordem em que aparecem, portanto, os números se repetem.

[1] Para saber mais, acesse: https://www.mindjet.com/mindmanager/.

[2] Para saber mais, acesse: https://www.xmind.net/.

[1] Para saber mais, acesse: https://analytics.google.com/analytics/web/.

[2] Para saber mais, acesse: https://www.google.com/webmasters/.

[3] Para saber mais, acesse: https://www.semrush.com/.

[4] Para saber mais, acesse: https://majestic.com/plans-pricing.

[5] Para saber mais, acesse: https://www.similarweb.com/.

[1] Termo muito utilizado na área de projetos e marketing. Tipicamente, significa a sequência das atividades desempenhadas para atingir um determinado objetivo.

SEO é um tópico de grande importância no desenvolvimento da arquitetura de um projeto web, e no WordPress, isso não é diferente. É muito importante considerar uma avaliação dos tipos de dados publicados ao longo do tempo e tentar identificar, pelos menos, as taxonomias amplas do fluxo informacional.

De se você gostou da abordagem utilizada para discutir qual é a quantidade ideal de categorias no WordPress, poderá encontrar muito mais informação sobre esse assunto no meu livro WordPress de Junior a .PRO. Acesse agora – o link está logo abaixo.

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